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Cisne Branco, o ex Sobral Santos, lado a lado com o Anna Karoline 3, no porto do DER, em Santarém ( foto: ALEXANDRE DUARTE) |
Uma imagem que chama a atenção de quem passa no porto do DER, bairro da Prainha, ao lado do novo terminal Hidroviário, em Santarém, Oeste do Pará.
Estão ancorados por lá dois barcos sinistros: o Anna Karoline 3, que naufragou no dia 29 de fevereiro deste ano, matando 34 pessoas e o Cisne Branco, o antigo Sobral Santos, que naufragou no dia 19 de setembro de1981, deixando mais de 300 mortos.
O Anna karoline 3 afundou no trecho entre Santana do Amapá- Santarém, no Pará, e o Sobral Santos seguia no trecho Santarém – Manaus ( Amazonas), quando naufragou no porto de Óbidos (PA).
As duas embarcações viajavam com excesso de cargas.
O Cisne Branco e o Anna Karoline 3 pertencem a empresa de Navegação Erlon Rocha Transportes Ltda.
Em 2011, numa reportagem especial do jornal A CRÍTICA, assinada pelos jornalistas Gerson Severo Dantas e Jonas Santos com fotos de Alexandre Fonseca, rememorava os 30 anos daquela que seria a maior tragédia nos rio da Amazônia. Capa de domingo do jornal amazonense chamava o Cisne Branco de o ‘barco da morte’’.
Na semana passada, o Anna Karoline, era rebocado para a cidade de Santarém. A imagem assustadora do barco no rio mexeu com a web. Internautas o chamaram de o ‘barco fantasma’.
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No porto da Prainha, em Santarém, o nome do Anna Karoline 3 está coberto com lonas, para não chamar a atenção de quem circula na área. Mas nem isso afastou a presença de moradores que foram ver de perto os destroços da embarcação.
O Anna Karoline 3 foi retirado do fundo do rio Jari, afluente do Rio
Amazonas, pelo governo do Amapá numa operação que custou R$ 2,4 milhões.
O Governo do Amapá disse que vai cobrar na Justiça o ressarcimento do valor a empresa proprietária do navio.
FONTE: para.deamazonia.com.br/